terça-feira, 20 de novembro de 2012

O destino25


A morte é o começo, o nascimento de nascimentos, um renascimento, uma segunda chance para corrigir todos os erros, a morte é o começo.

(
Marc Lampe)

A morte é como um sonho.

Apesar de que todos dizem, a morte não é um buraco negro gigantesco, é mais como um lugar com cores claras e felizes, onde os pássaros te cantam sonetos, onde o ar é mais puro, onde você se sentem feliz. Eu estaria realmente morta? Ou tudo não passava de um sonho? Me perguntei, mas a resposta não veio.

Caminhei pela imensidão, procurando algo ou alguém que me respondesse, mas o que eu ouvia era apenas o cantos dos pássaros. Foi então que no horizonte, uma imagem me assustou, uma moça em uma cama de hospital, rodeada por aparelhos respiratórios e outros.

Sua vida estava por um fio.

Fui dando passos curtos até a garota na cama, mas a cada passo que eu dava, minha cabeça doía, parei rapidamente. O que estava acontecendo? Por que minha cabeça dói? Fiquei parada esperando que algo acontecesse, quando aconteceu. Ouvi algo se aproximar de mim. Ou melhor alguém, exatamente dois corpos, vestidos de branco, que contrastava com o ambiente. 

Apertei os olhos e depois os abrir para ter certeza de que realmente eram as duas pessoas que eu tinha imaginado ver. Ao abrir, tive certeza que eram eles mesmo, Dona Sarah e Billy Black. Mas eles estavam tão diferentes. Dona Sarah estava tão jovial, tão límpida, parecia que tinha saído do salão de beleza agora, sua pele estava brilhando assim como seu sorriso, que assim que percebeu minha cara de susto, se abriu para me tranquilizar. 

Billy por sua vez, não se parecia nada como da última vez que o vi. Não parecia mais velho, cansado ou doente, ele estava tão jovial, assim como Dona Sarah, vestido uma bela calça branca, combinando com sua camiseta também branca, dona Sarah também estava de branco, só que vestindo um vestido.

Os dois se aproximaram de mim, assustada gaguejando disse.
– D-dona Sarah? B-billy? 

– Olá Renesmee 
– disseram os dois ao mesmo tempo.

 O q-que – eu disse sem saber – onde estou? O que é isso? E quem é aquela garota? eu disse apontando na direção da garota da cama , eu estava assustada.

– Calma Renesmee, fique tranquila – disse dona Sarah, sua voz era tão tranquilizadora que pude respirar fundo – você esta em um lugar amigável.

– O que é isso? O que é esse lugar? 
 eu disse  eu estou morta, é isso? Isso daqui é o paraíso? Jesus você esta aí? – eu gritei feito uma idiota.

Então dona Sarah e Billy riram.
– Não Renesmee, você não morreu – disse dona Sarah. - E esse lugar é um tipo de passagem– disse dona Sarah
– Passagem?  eu perguntei – para onde? De onde?

– Para outro mundo Renesmee, de uma vida à outra. 
 explicou Billy – e estamos aqui para te ajudar.

– Te ajudar a escolher
 – completou Dona Sarah.

 Se você quer voltar para o mundo mortal ou ir conosco, para o outro mundo, para que seu espirito cresça – disse Billy.

– 
Ainda não entendo nada, e q-quem é aquela garota – eu disse apontando para a menina – quem é ela? E por que quando eu me aproximo dela, minha cabeça dói.

– Você se lembra de alguma coisa, Renesmee?
– perguntou dona Sarah.

– Lembro-me apenas que eu com...  as lembranças foram entrando violentamente em minha cabeça - Jake e Sarah na fazenda...– minha cabeça foi recebendo várias informações – quando Sue entrou no apartamento e... – foi então que tudo ficou claro atirou contra mim.

– Isso
 – disse dona Sarah.

– Q
uer dizer que eu estou... quase morta? E Sarah? E Jacob? E minha mãe e meu pai? E o que aquela garota tem haver comigo... – então a ficha caiu – ah meu Deus! Sou eu?
Dona Sarah assentiu e então fui dando pequenos passos até onde meu corpo estava, a dor foi aumentando, mas não parei, queria pelo menos ver meu rosto, me reconhecer. Quando consegui finalmente meu rosto, parei, minha cabeça latejava, mas não voltei, eu queria me ver.

Eu estava com um facha enrolada em minha cabeça, que cobria o lugar onde a bala tinha ficado, par a que ninguém visse. Havia um vários tubos em mim, para que eu respirasse, eu estava mais pálida do que o comum, eu estava praticamente morta.
Olhei para dona Sarah e perguntei.
– Por que minha cabeça dói quando me aproximo de mim?

– Por que sua alma esta se aproximando do seu corpo. E quando mais próximo a alma se aproxima do corpo, mais a alma sente o que o corpo sente e o seu corpo esta ferido.


– 
Meu corpo esta sem alma? - perguntei assustada.

 De certa forma, mas como você esta nessa dimensão, você esta próxima o bastante para que seu corpo permaneça vivo.
– 
Mas por que estou aqui? Nesse meio termo, por que não morri completamente – eu disse – quero dizer por que estou aqui? - disse olhando para mim.

– Você esta aqui para escolher, se vai ficar ou se vai ir.

– Não entendo, mas todos podem escolher? 
 eu disse  quer dizer, todos que morrem? Podem escolher ir ou ficar?

 Apenas pessoas especiais, como você!
Fiquei parada por um tempo pensando sobre isso. Eu era especial? Por que diabos Renesmee Cullen era especial? Eu era simplesmente um garota, criada em La Push com uma mãe cozinheira e um pai motorista, apaixonada pelo filho do patrão de sua mãe, que tem uma filha de seis anos com ele.

Por que diabos eu seria especial? Me perguntei novamente.

 Por que você é uma Alma Destinada, Renesmee.

– 
Hein?– perguntei sem entender.
Dona Sarah sorriu gentilmente.

– 
Almas Destinadas em nossa cultura, Quileute são como... Almas Gêmeas. Que são duas almas criadas por um espírito mistico chamado O Destino a serem companheiras uma da outra, por milênios, séculos, décadas e anos. Sejam um príncipe ou uma princesa, um padre ou um freira, um sobrinho ou uma tia, um irmão ou uma irmã, um cachorro ou uma gata, uma abelha ou um zagão  ela fez uma pausa Ephraim ou Kaheleha Black – depois de um tempo observando Sarah, percebi o que ela quis dizer e sacudi a cabeça para ter certeza que estava ficando louca em pensar isso, depois de um tempo voltei a olhar para dona Sarah que me observava – sim, Renesmee. É exatamente isso que você pensou.

– 
M-mas, eu n-não... eu não posso ter sido Kaheleha, isso é bobagem.

– 
Nada é bobagem Renesmee. 

– É-é, sim. 
 eu disse – é-é impossível!

– Por que? 
– disse ela calmamente.

 Por que eu não sou um Black, não tenho sangue Quileute em minhas veias.

– Nem Kaheleha
 – disse dona Sarah
O que? Gritei mentalmente.
– O que? perguntei.

 O que não contam nas histórias Quileute, é que Kaheleha não tinha sangue Quileute, Kaheleha era uma forasteira “cara-pálida” que veio da cidade apaixonada por um Quileute.

– 
Wow – eu disse surpresa.

– 
O nome de solteiro de Kaheleha – disse dona Sarah  era Hiller. 

 Hiller?– eu disse surpresa – Wow – eu disse – Hiller é o nome de solteira da mãe meu avô, Charlie. Catherine Hiller.

– V
iu, nada é por acaso Renesmee tudo tem um por que. - ela disse e eu sorri – Mas, nessa vida você e Jacob foram muito difícil de se unir, O Destino, que é um espírito de força maior, várias vezes tentou muita vez uni-los, mas infelizmente houve muitas controversas, pois disseram até que nessa vida seria impossível vocês ficarem juntos, pois eram muito diferentes, você era pobre, Jacob era rico, você era decidida, Jacob era confuso entre outros e agora que foram separados de uma forma muito forte e O Destino esta querendo mostrar que você são sim feitos um para o outro tentando te dar uma chance.
Então apenas sorri. Eu podia escolher, eu tinha isso em minhas mãos e não podia desperdiçar, foi então que eu dei um passo à frente, quando uma voz feminina chamou meu nome.

– 
Renesmee!  não era a voz de dona Sarah, era...

– 
Leah? – eu disse me virando, quando encontrei seus olhos olhos negros.

Leah estava tão, bem! Ela não parecia aquela Leah rude e insensível que conheci, parecia tão feliz, sensível parecia outra pessoa. De alguma forma e sem explicação sorri ao vê-la e ela respondeu do mesmo jeito, me aproximei dela.

– 
O q-que... por que esta aqui?

– Por que vim pedir seu perdão
 – disse ela se tirar o sorriso de seu rosto.

– Mas... L-leah, eu não entendo.

 Renesmee, eu te fiz tanto mal quando viva – disse ela e então quando ela segurou minha mão senti flashes de sua memória entrarem na minha cabeça, vendo tudo, tudo mesmo, Leah estava me permitindo entra em sua cabeça, então, eu entendi Leah. Vi como Sue a manipulou, como ela sofreu sem o amor da mãe e do pai, como tudo isso fez com que seu caráter fosse alterado e então senti meu coração dar uma leve suspirada, ela não era má  e agora tudo que eu posso te dizer é que me arrependo e peço seu perdão para que minha alma evolua!– ela disse segurando minha mãos e percebi que era verdadeiro o que Leah sentia, seus olhos diziam isso.

 Leah...– eu disse e então ela apertou mais suas mãos nas minhas  é claro que eu te perdoo. Sabe, eu acho que se não fosse tudo isso, poderíamos ter sido grandes amigas – eu disse e ela sorriu.

 Talvez em outra vida – disse ela realmente, sem ironia nenhuma

 Com certeza – eu disse e então ela puxou e me abraçou, era estranho abraçar a mulher que fez de minha vida um inferno, mas eu me sentia bem.

– 
Agora eu posso ir em paz  disse ela se separando de mim e suspirando feliz – e então?

 Então oque?  eu perguntei.

– 
Vai voltar?  disse ela.

– 
Eu quero, mas... dói muito! – eu disse.
Ela me abraçou e sussurrou no meu ouvido

– 
Não faça só isso por você, faça por sua família, por Jacob pelos seus filhos  apesar de não entender o plural que Leah usou, eu sorri e então ela sorriu de volta para mim, deu uma piscadela e se afastou de mim indo onde Sarah e Billy estavam.

– 
Eu vou – eu disse decidida  eu vou voltar.
Todos os três sorriram da mesma maneira.

– 
Boa escolha – disse dona Sarah vindo até mim, ela beijou o alto de minha cabeça e disse– seja forte, Renesmee. E lembre-se que nada mais pode separá-los, você e Jacob. Por que você são um do outro, eternamente até que o mundo ainda seja mundo.disse ela e então sem entender eu apenas sorri e ela se afastou voltando ao seu lugar.
Leah apenas me abraçou e voltou para seu lugar e por último Billy veio até mim.

– 
Queria poder ter tido mais tempo para te conhecer – disse ele e então me abraçou – com certeza nos daríamos muito bem – e então ele voltou ao seu lugar.
Me virei e respirei fundo, dei um passo a frente e então ouvi Billy gritar.

– H
ey, Renesmee quando voltar, pergunte a Jacob qual era o nome que eu gostaria caso tivesse outro filho homem, talvez ajude na duvida – disse ele e então eu olhei para trás e sorri sem entender,do que ele estava se referindo? 
Em passos lentos fui me aproximando de meu corpo, foi então que uma duvida me tomou Como eu voltaria a mim? Olhei para trás para perguntar ao meu trio ajudante, mas eles tinham sumido, sua missão aqui tinha acabado, sorri satisfeita.

Continuei com meus passos lentos até esta muito próxima a mim, a dor era insuportável, mas foi então que ficou nítido onde eu estava, quer dizer, onde meu corpo estava, num quarto hospital. Foi então que ouvi alguém entrar e esse alguém era o meu Jacob.

Ele sentou na poltrona ao lado da minha cama e começou a acariciar meu rosto e de alguma forma eu senti e parecia que toda aquela dor que eu sentia em minha cabeça era completamente suportável foi então que ele sussurrou.

 Seremos feliz enfim Renesmee, agora nós quatro juntos. Sem ninguém para nos impedir, eu tenho fé.

Nós quatro? Que papo é esse Jacob Ephaim Black?

 Père?– era minha filha entrando no quarto  eu estou com saudades da mère, por que ela não acorda logo? – e então Jacob a pegou no colo já com lagrimas nos olhos.

 Não sei, meu amor. Eu não sei – e então ele começou a chorar e Sarah o abraçou confortando-o.
Isso era muito doloroso, ver meu Jacob sofrendo desse jeito. Então me ocorreu uma ideia na cabeça, sera que funcionaria? Me perguntei. Como dona Sarah havia dito eu era a alma que estava no corpo.E então eu precisaria me fundir ao corpo?Me perguntei.
Eu não tinha escolha, eu tinha que fazer isso pela Sarah, pelo Jacob.
Toquei na cama , para ver se era ela sólida, era. Foi então que subi nela, colocando cada parte de mim em meu corpo, pernas troco, cintura. Fiquei sentada observando Sarah e Jacob, depois de alguns segundos fui deitando lentamente, a dor foi aumentando, mas não parei, por que eu queria voltar, foi então que quando eu estava completamente conectada a meu corpo que a dor tornou-se tão forte, que me fez perder os sentidos e eu senti que podia viver novamente, ter um futuro, um felizes para sempre.


(…)
Eu precisava de ar, eu precisava voltar Eu praticamente gritava várias e várias vezes essa frase em minha cabeça, tentando fazer com que meu corpo obedecesse meu comando.Eu precisava de ar, eu precisava voltar. Eu precisava de ar, eu precisava voltar. Eu precisava de ar, eu precisava voltar Eu precisava de ar, eu precisava voltar Eu precisava de ar, eu precisava...

– 
VOLTAR!  soltei um grito abafado puxando ar para os meus pulmões, quase vazios.

Abri meus olhos procurando luz, quando ao encontrá-la minha cabeça latejou tão fortemente que me jogou para trás e me fazendo fechar os olhos novamente. Senti mãos tocando meu pulso e então alguém disse:

– 
Dr. Isso é milagre, o pulso da garota esta normal, assim como seus batimentos cardíacos. 

– Ela esta consciente? - 
perguntou alguém, acredito que o Dr.– acredito que sim, ela gritou, mas seus olhos permanecem fechados.

– Renesmee! Me deixa eu ver minha Renesmee! EU QUERO VÊ-LA!
– gritou a voz na qual eu mais precisava naquela escuridão.

– 
Jacob...  eu sussurrei com todas as forças que tinha, para que ele ao menos pudesse me ouvir, eu me sentia fraca, minha cabeça doía, falar era um esforço e tanto.

 R-renesmee? Ela me chamou? – ele perguntou a alguém – Renesmee você esta bem, meu amor? – sentia então uma mão enorme tocar a minha mão acariciando.

– 
E-eu, Jake... eu disse mas era insuportável falar, por que assim minha cabeça começava a latejar novamente.

– 
N-não meu amor, não se esforce – disse ele, sua voz parecia estar embargada, ele estava chorando.

 Rapaz, vou pedir que saia daqui, precisamos fazer uma série de exames na paciente, não sabemos o que ela esta sentindo por isso...

– 
N-não, eu... fique... Jacob, fica comigo – eu disse com a voz fraca.

– 
Renesmee...  disse Jacob.

 Eu... amo você! – eu disse.

– 
Eu também te amo amor, para sempre – disse ele apertando minha mão fortemente, então eu sentia a firmeza naquele simples toque em meio toda aquela escuridão. 
Senti também que eu e Jacob ficaríamos juntos eternidade a fora, sendo Jacob e Renesmee, Ephaim e Kaheleha ou qualquer outro ser que possa habitar o universo, seriamos um do outro, até que O Destino nos separe.

(...)



Após minha volta a vida que surpreendeu a todos, fiquei cerca de um mês em observação na UTI, até me recuperar. Fora as duas semanas que fiquei em coma. 

E agora eu estava em um quarto comum esperando minha alta, todos estavam mais tranquilos agora e prosseguiram suas vidas normalmente depois do susto de minha “quase” morte. Jacob disse que por um momento pensou que iria me perder, isso só me fez ver o quanto nos amávamos. 

Jacob contou que após Sue atirar contra mim, os policias chegaram e a levaram. Eles descobriram que ela tinha vindo atrás de nós, após Seth ligar para eles dizendo que Sue havia aparecido na mansão dos Clearwater chantageado Seth para dizer onde eu, Jacob e Sarah estávamos.

Era uma sexta-feira, quando o Dr. Denali após me deixar muito intrigada com uma coisa séria que disse que queria me contar, simplesmente joga uma bomba em mim.

– 
Renesmee você esta grávida – ele simplesmente disse

 Eu... o que? - eu disse surpresa  como?  e então eu fiz uma careta ao ver Jacob soltar um risinho no canto do quarto – quero dizer, eu fiquei todo esse tempo aqui no hospital... sem fazer... ér... nada!

 Mas você esta grávida de oito semanas.– ele disse.

– 
Mas como? Quero dizer, como ainda estou grávida, já que eu estava em morte cerebral durante duas semanas  eu disse – isso é impossível! 

– Também achei que era. -
 disse o Dr. Denali – mas após fazer uma série de exames em você e constatar que tinha um feto em seu útero e que ele estava saudável, eu simplesmente comecei a acreditar em milagres. – ele fez uma pausa – conversei com seu parceiro e ele também se surpreendeu – olhei para Jacob que sorriu para mim – e disse que queria prosseguir com sua gravidez, desde que ela não fizesse mal a você.

 Isso é incrível!  eu disse ainda perturbada pela noticia

 E então quando você simplesmente teve aquela parada cardíaca e voltou da cinzas como uma fênix eu simplesmente quis jogar o meu diploma na privada  disse o Dr. Denali brincalhão
Então como um gesto materno toquei minha barriga, que agora percebera que estava um pouco maior, Eu estava grávida! Realmente grávida de novo, de Jacob! Do meu Jacob. Só podia ser dele, pois eu não fazia amor com Alec à tempos, pois quando fiquei aquele seis meses sem Sarah na França, e a única pessoa que me entreguei nesse meio tempo foi Jacob, meu Jacob, eu estava tão feliz, agora eu havia entendido o por que de Leah ter dito “Seus filhos” e Jacob ter dito “Nós quatro”, isso era tão, bom!

Jacob se aproximou da cama, sentou na beira da cama e colocou sua mão sobre a minha que estava em minha barriga. Aquele momento foi mágico, eu, Jacob e o nosso filho, nosso outro filho, faltava apenas mais uma pessoinha para completar essa alegria, foi então que como num passe de mágica, como se meu desejo fosse realizado por um gênio da lampada.
– Mère!  gritou aquele pequeno serzinho, simbolo do nosso amor, meu e de Jacob entrando pelo quarto e pulando na cama onde eu estava deitada e Jacob sentado.

– 
Querida!  disse Jacob a repreendendo  cuidado com sua mère ela ainda esta se recuperando.
Sarah sorriu sem graça e depois foi me abraçar.

– 
Je já estava com saudade da mère, não aguento mais comer a comida da tia Becca! disse ela fazendo careta.  je quer comer sua comida!

 Sarah esta ficando no apartamento de Rebecca? - perguntei.

– 
Como sua mãe anda muito ocupada com a loja, Rebecca se ofereceu para cuidar de Sarah enquanto eu ficava aqui com você, meu amor – ele disse e eu sorri.

 Bom, acho melhor eu deixar vocês as sós – disse o Dr. Denali, eu tinha me esquecido de que ele estava ali – vou estar na minha sala qualquer coisa – disse ele se afastando e indo até a porta, quando estava a abrindo ele olhou para nós e disse – por que não conta a novidade para a menininha? – sorriu ele e saiu do quarto e então Sarah nos olhou apreensivos.

– 
Você vai ter um irmãozinho, princesa – eu disse por fim contando a ela a novidade.

– 
Ou uma irmãzinha – Jacob disse e então o encarei.

 Vai ser um menino  eu disse.

– 
Como pode ter certeza? disse Jacob – pode ser uma menina.

– Mas eu quero menino
 – eu disse firme.

 E eu uma menina – disse Jacob arqueando a sobrancelha.

– 
Mas vai ser um menino!  eu disse.
– Não, uma menina – disse Jacob.

– 
Mas Sarah é uma menina, seria bom um menino.

– Mas eu quero outra menina! 
– disse Jacob revirando os olhos

– 
Oh mon Dieu, alguém me ajude! - se lamentou Sarah.

Então eu e Jacob olhamos pra ela e rimos.

(…)

 Renesmee, casa comigo?– disse Jacob em uma de suas visitas para mim no hospital.
Ele estava ajoelhado sobre a cama.

– 
O-oque?– gaguejei.

– 
Isso, casa comigo?– ele sorriu sem graça – eu quero dividir uma vida inteira com você, vai casa comigo?

– Mas depois que eu sair do hospital –
 eu disse brincando.

– Tudo bem, então. -
 ele riu– Casa comigo?

– Caso. 
– eu disse sorrindo e Jacob me beijou.


(…)


 Pra que esse vestido branco tia Alice? – eu disse apontando ao vestido que ela tinha colocado sobre a cama do quarto do hospital já arrumada, na tarde de sábado.

Hoje eu teria minha alta.
Jacob tinha dito que não poderia me levar para casa de mamãe pois teria que acertar as coisas do testamento de seu pai junto de Rebecca e Rachel. Billy havia deixado um testamento que surpreendeu a todos, ele havia deixado a maior parte da Corporação e seus bens a Sarah. Minha Sarah Elizabeth Black.

A Corporação ficou com os seguinte: 40% aos sócios minoritários, 60% a Família Black, sendo Sarah com 24%, Jacob com 12%, Rachel 12 % e Rebecca 12%.

Mas como nenhum dos herdeiros quis fazer parte dos sócios da corporação (exceto Sarah que ainda era criança e não sabia o que queria), Jacob e Rebecca decidiram dar sua parte a Sarah e Rachel, assim como todos achamos que Paul merecia uma parte das ações, então Rachel deu seus 12% à seu marido Paul, que agora era o presidente da Corporação, pois além de ser apto, é uma pessoa de confiança e agora administra as ações de Sarah até ela completar a maior idade.

Jacob não queria sua parte na Corporação, pois ele agora que recomeçar sua vida, fazer a faculdade de mecânica e trabalhar com isso e eu o apoiava em tudo.


– 
Ah, querida é para você sair com estilo do Hospital  disse tia Alice – ele é bem simplesinho até.

– 
Ele é simples mas lindo, tia! exclamei – não tinha necessidade de comprar um vestido tão lindo assim para eu sair do hospital!  olhei para ela que sorria feliz – e você também esta de branco? – eu perguntei, olhando para ela que vestia um vestido, diferente do meu, bem mais Tia Alice e então alguém entrou no quarto, era mamãe entrou com Sarah no colo no quarto.

 Todos estamos – disse ela que também vestia um vestido branco, longo, ela estava linda– estamos para mostrar o quão estamos felizes de você estar saindo do hospital e ainda por cima – ela alisou minha barriga que já beirava os três meses, já que após descobrir que estava grávida, fiquei mais um bom tempo no hospital  com um netinho para mim.

 Ah mamãe – eu disse a abraçando e Sarah como estava em seu colo se juntou ao nosso abraço – então estão todos de branco? – eu ri – isso é tão fofo! 

– Então vamos logo?
 perguntou tia Alice – Nessie vá colocar seu vestido, depois que terminar de se trocar, que precisamos arrumar seu cabelo e maquiagem.

– Cabelo e maquiagem?
– perguntei – pra que tudo isso, tia?

– Renesmee! 
 disse ela me repreendendo – vá logo!
Peguei rapidamente o vestido na cama e tratei de correr para o banheiro para me trocar. Ao sair minha equipe de preparação estava a posta, apenas sem as irmãs Black, mas de resto, estavam todas ali, tia Alice, Nelle e Claire.
Enquanto tia Alice arruma alguns acessórios, como colares e brincos em mim, Claire fazia minha maquiagem e Nelle meu cabelo. Tudo estava tão engraçado, eu estava saindo do hospital meninas, não indo a um casamento! Comentei mentalmente.
Depois de toda a preparação, fomos em uma das limusines de papai (não sei o por que de tudo isso) andando pelas estradas de Seattle (já que eu estava internada em hospital de Seattle), eu, papai (dirigindo) e Sarah em uma limusine e Claire, tia Alice e tio Jazz, mamãe e Nelle no carro do tio Jazz. 

Foi então quando e uma parte da estrada que ia para Forks e outra para La Push, que papai mudou a direção e foi para La Push e entrou em uma estrada conhecida, mas conhecida apenas por mim e por Jacob, era a estrada que levava para a nossa praia, nossa praia deserta e desconhecida de La Push, a limusine passava pela linda passagem da praia, mistura crepúsculo que só tornava tudo incrível. 

– Papai, onde...

– 
Ér... – disse ele – ah, querida você logo vera.

– Mas...
 eu disse, mas minha voz se calou quando papai estacionou a limusine em ponto onde estava arrumado um altar com duas pessoas nele, com algumas cadeiras posicionadas em frente dele, e um tapete de flores sobre a areia da praia que vinha diretamente na direção onde papai havia estacionado a limusine.

– 
Isso é... – eu gaguejei

Sarah pulou da limusine tão rápido que não pude nem ao menos dizer uma palavra, ela se posicionou em meio ao tapete de flores, quando Claire entregou a ela uma cesta de flores, na qual ela foi caminhando pelo tapete e as jogando.
Quando Sarah chegou ao altar, pude ver quem eram as duas pessoas que estavam nele, acredito ser o pastor e ele... meu Jacob. Uma imagem que nunca tinha imaginado tão linda em minha mente, o homem da minha me esperando no altar. Ele estava de branco, assim como todos que estavam ali.
– Isso é... repeti mais uma vez e então papai dessa vez disse.
– Sim, querida. Seu casamento – disse ele sorrindo
Meu casamento! Meu casamento na praia! Na minha praia, minha e de Jacob! Eu enfatizei mentalmente essa frase em minha mente.

– 
Se quiser, ainda dá tempo de fugir – disse papai brincalhão

 Jamais – eu disse enfatizando.
E então papai sorriu e saiu da limusine, acho que esse foi o sinal, pois assim que ele saiu, todos se posicionaram em seus lugares, mamãe, Nelle, Tia Alice, Tio Jazz foram ao seus lugares na primeira fileira de cadeiras, Claire seguiu ao lado de Quil, que estava ao lado esquerdo do altar. Do lado direito, onde estava Jacob no altar, ao lado estavam Rachel e Paul, ali devia ser os lugares dos padrinhos. 

Papai abriu a porta, meu coração disparou.

Era o momento, eu estava nervosa pela surpresa e pela ação. Eu estava me casando, isso era a maior prova de amor que Jacob podia fazer a mim. Papai me entregou um buque de flores, que orquídeas, alstroemérias e callas vinho.

Ele segurou meu braço, eu respirei fundo e pedi.

– 
Não me deixe cair. 
Papai sorriu.

– Vou tentar.

Calmamente ele me guiou pelo tapete de flores, então a marcha nupcial começou a tocar e meu nervosismo aumentou, parecia que nunca iria acabar aquele caminho até o altar, foi então que meu pé enfim tocou a ultima pétala do tapete de flores.

Olhei para cima e os primeiros olhos que encontrei foi o do meu Jacob, papai entregou minha mão a Jacob que a segurou firmemente. Ele sorriu para mim e como resposto eu sorri de volta, ele beijou minha mão, ele então soltou um risinho 

– 
Acho que já era hora de nos casar, já temos uma filha e temos um que estar por vir. Isso não parece correto.
Soltei um risinho também.
– 
Não, isso não é correto– fiz uma pausa.

– 
E você também me prometeu que assim que saísse do hospital se casava comigo, bom, você saiu do hospital!

– 
Sai – eu disse – eu te amo  sussurrei.

– 
Amo mais– disse ele.

 Sentem-se por favor – disse o pastor nos interrompendo e então todos sentaram e eu e Jacob nos arrumamos no altar – Estamos todos aqui reunidos – começou a dizer – para celebrar a união de Renesmee Carlie Cullen e Jacob Ephaim Black....
Ele começou a dizer algo na qual eu parei de prestar atenção, pois o meu foco aquela noite era apenas uma pessoa, Jacob. Em como ele tinha sido fantástico fazendo esse casamento surpresa, em como eu o amava, como ele seria um ótimo pai para Sarah e para o nosso futuro bebê.

E então flashes de toda nossa história inundaram minha mente naquele momento.

Da nossa infância”
– Oi, eu sou Jacob – disse o menino filho dos patrões, na qual eu observava a tempos.

 Eu sou Renesmee – respondia a apresentação.
Ele sorriu e disse.

– 
Seremos amigos, não é?  disse ele.

– 
Com certeza.
(…)


 Jake! Eu achei uma concha – gritei pegando um objeto da areia da praia, Jacob veio correndo para ver o que eu tinha nas mãos e então riu de mim.

– 
Isso não é uma concha, Renesmee – ele fez uma pausa e então pegou o objeto - é uma casca de limão coberta de lama. - eu ri da minha besteira.
Então caímos na risada.

“Da sua partida”

 Amigos para semprelembra?... Eu volto... – ele sorriu, e então seu pai o puxou mais forte e ele soltou minha mão, e entrou na limusine. Então abri minha mão, e vi um lindo colar, era o colar que eu mais amava, e que pertencia a mãe de Jacob, ela dizia que um dia iria me dar.

De sua volta”
– Tá-tá tudo bem sim– olhei para ele – Oi, Jacob – disse com um sorriso bobo no rosto. 

– 
Oi, quem é você? – perguntou ele franzindo a testa 

– 
Você não se lembra... Quem eu sou? – perguntei pausadamente 

 Não. A gente se conhece? – respirei fundo. 
Ele não se lembrava de mim? Como não? Nós éramos como irmãos. 

De nós expondo nosso novo sentimento”

– 
Olha aqui Jacob Black! – gritei e então ele parou de caminhar e se virou para me encarar – Não sei o que você está planejando, mas eu não sou uma irresponsável que nem você, por isso me leve agora pra Forks! – ele não falou nada e veio marchando até mim. Quando ele estava próximo o bastante, eu pude ver que seus olhos estavam embargados, seu olhar era triste e deprimido, ele me olhava de um jeito na qual nunca me olhou. – Anda Jacob eu estou cansada e... – comecei a falar foi então que ele pegou em meu braço esquerdo e me olhou nos olhos.

– 
Dá pra você parar de tagarelar e me escutar? – disse ele sério. - eu preciso te falar algo mais não sei como dizer e você não tá me ajudando! - ele disse e eu fiquei mais confusa ainda – então cala a boca e me escuta ok?
 Jacob... – eu disse, mas antes ele me interrompeu.

– 
Olha, será que você não vê que eu estou atrás de você o tempo todo?– ele perguntou impaciente, eu continuei calada - é só com você que eu posso ser eu mesmo, não preciso fingir, quando estou com você, fico mais perto de quem eu realmente sou. O Jacob brincalhão e descontraído, com você é fácil como respirar...Eu sinto por você algo que não sinto com mais ninguém, quantas vezes me pego sorrindo enquanto penso em você, pareço até um bobão e...
 Cala a boca Jacob eu gritei e ele arregalou os olhos – você não parece um bobão, você é um bobão – eu disse, suspirando para tentar continuar - você nem percebeu que eu sinto o mesmo por você! – Então Jacob passou sua mão por minha cintura, colando nossos corpos um no outro e me beijou.

“Do nosso momento”
Seus lábios uniram-se aos meus novamente e só se separaram quando Jacob começou a distribuir beijos pela minha mandíbula, pescoço e mordeu o lóbulo da minha orelha, o que me causou arrepios por todo o corpo.

– 
Eu te amo Nessie...– ele sussurrou baixinho em meu ouvido, me dando um frio na barriga de ansiedade pelo que iria acontecer. 

Automaticamente minhas mãos começaram a desabotoar a camisa dele e tirá-la pelos seus braços, enquanto ele ainda me fitava, deixando-me mais sem graça do que eu já estava. Distribuiu beijos quentes pelo meu pescoço até o colo, senti sua mão no nó da minha toalha, mas ele ainda não tinha feito nada, ele me encarava sério. 

– 
Tem certeza que quer?– ele perguntou. 

– 
É o que eu mais quero agora...– eu sussurrei, quase implorando, ele abriu um lindo sorriso e desfez o nó da minha toalha, abrindo-a em seguida. 

Eu disse que estava sem graça? Agora eu tinha virado uma pimenta malagueta, Jacob olhava para mim como um cego que via o mar pela primeira vez, como se eu fosse uma escultura feita a ouro puro que ele desejava muito. 
Da nosso laço em comum, nossa filha;
Mas depois de algum tempo a dilatação chegou e depois de seis horas de trabalho de parto eis que nasce o meu bebê, a minha filha. O som de seu choro era como um coro de anjos pra mim. A enfermeira a embrulhou em um cobertor e olhou pra mim me entregando a bebê:


 Qual vai ser o nome dessa linda princesinha.

– 
Sarah.– eu sorri.

– 
Lindo nome! – disse a enfermeira.

 Seja bem vinda ao mundo, Sarah... – eu disse a bebê que então bocejou e eu sorri feito uma boba. Então eu me lembrei do nada da senhora Masen. Não sei por que, mas me veio ela na cabeça, talvez por que eu estava tendo essa segunda chance de reconstruir minha vida e ela não teve isso, ela não teve tantas pessoas a apoiando como eu, ela teve de seguir sozinha, sem ninguém. Então eu olhei minha filha em meu colo, sorri amigavelmente, suspirei e disse – Sarah Elizabeth Cullen, minha Sarah – eu disse firmemente e então sorri satisfeita com minha dupla homenagem, então dei um beijo no alto de sua cabeça e guardando aquela imagem daquele pequeno rostinho angelical e minha mente

Do nosso reencontro”
Voltei correndo para o apartamento de Rebecca, morrendo de saudade da minha princesinha, foi então que a dar o primeiro passo para dentro do apartamento que meu mundo parou. Eu não tinha percebido quem estava lá, até ele chamar meu nome.
– Renesmee? Aquele pequeno sussurro fez meu mundo cair. Eu não conseguia falar nada, apenas fiquei imóvel olhando ele, admirando-o. Ele estava tão diferente e ao mesmo tempo tão igual, ele estava mais musculoso do que antes, a barba crescido e um olhar triste nos olhos.
 Tio Jay, essa é minha mère! – denunciou-me Sarah
Oh céus, de onde Sarah herdou essa “boca aberta”?

 Você é que é a mãe de Sarah? disse ele lentamente

– 
Jacob...? – eu disse anestesiada com aquela cena., a voz falha, o coração batendo aceleradamente Pela primeira vez em anos eu disse seu nome, eu consegui dizer seu nome isso era tão, tão perturbador! Uma lagrima escorreu dos meus olhos, eu não podia chorar!

Da nossa reconciliação”

– 
Eu sou o maior erro da sua vida, Renesmee? – perguntou Jacob alisando meu rosto –aquela noite linda que passamos juntos, foi o maior erro da sua vida? – ele então se aproximou de mim me olhando fixamente nos olhos

 Jacob, eu...– eu disse e então ele se afastou de mim– não, Jacob  eu disse por fim.

– 
O que? – ele perguntou surpreso.

 Isso mesmo, você não foi o maior erro da minha vida, tampouco aquela noite – eu disse dessa vez me aproximando dele – o maior erro da minha vida, foi ter te deixado.
E então o beijei.

E agora nosso casamento.

Sacudi minha mãe cabeça me livrando desses flashes para prestar atenção no que o pastor falava, ah meu Deus, já chegou naquela frase! Por favor, todos calem a maldita boca!
– Se há alguém que queria impedir essa união que fale agora, ou cale-se para sempre 
O silêncio foi a resposta a aquela pergunta.
Jacob olhou para mim pelo canto dos olhos e sorriu, eu também sorri em respostas, ah eu sempre achei casamentos tão clichês, mas agora eu sei por que as noivas choram, por que o casamento é a maior prova de amor que alguém pode te dar, querer compartilhar uma vida inteira juntos, só se amando muito.

– 
Jacob Ephraim Black, aceita Renesmee Carlie Cullen como sua legitima esposa? 
Só tenho uma palavra pra dizer o que estou agora, Nervosa!
– Sim, aceito – disse Jacob e então soltei o ar aliviada.

– 
Renesmee Carlie Cullen, aceita Jacob Ephraim Black como seu legitimo esposo?perguntou os pastor.

– Sim, aceito – eu disse e Jacob sorriu para mim.

– 
Por favor, as alianças – pediu o pastor.

Então pulando feito uma fadinha, Sarah veio com as alianças, eu levei um susto quando vi as alianças que Jacob havia me dado em meu aniversário, as alianças de lobo.

– Achei que seria o mais apropriado – sussurrou eu, ele parecia envergonhado.

– 
O mais apropriado possível – eu disse.

Peguei a aliança maior, a de Jacob e ele pegou a minha.

– Podem trocar as alianças – disse o pastor.

Jacob colocou a aliança de mim e disse o seguinte:
– Renesmee Carlie Cullen, eu prometo de amar, cuidar por todos os dias da minha vida. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe sorriu ele.

Então foi minha vez, coloquei a aliança em Jacob.

 Jacob Ephraim Black, eu prometo de amar, cuidar por todos os dias da minha vida. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte nos separe – eu disse sorrindo.

– 
Pelos poderes a mim investido, e os declaro marido e mulher – disse o pastor –pode beijar a noiva.
Não esperando um só segundo, eu pulei nos braços de Jacob e ele fez o mesmo me abraçando e me beijando, selando aquele nosso momento, para sempre.


(…)

Caminhávamos, eu e Jacob pela praia, a festa de nosso casamento foi mais como um luau, todos estavam em volta da fogueira, enquanto Quil (que eu não fazia ideia que tinha habilidade com a música) tocava violão e cantava.

Tínhamos no afastado do pessoal, queríamos um momento só nosso, foi então que Jacob disse que tinha uma surpresa para mim, fiquei animada, foi então que depois de um tempo andando pela praia, avistei uma pequena casinha na praia, foi então que olhei para Jacob e ele sorriu sem graça.

– 
Isso é... quero dizer... 

– Sim, é a nossa casa! 
– ele completou.

A casa era uma casa comum, a única diferença era que tinha a linda vista da praia.

 Ma-as, como? Como você...?

– Você ficou muito tempo no hospital, sabia? 
– disse ele brincalhão.
– Ah, como eu te amo! - eu disse pulando em seus braços.

– 
Vamos entrar?– ele perguntou.

– 
E Sarah? – perguntei.

 Depois trazemos ela aqui – disse ele

– 
Tudo bem – eu sorri.

Jacob passou sua mão em minha cintura e então entramos em nossa casa. Ela era um casa grande e espaçosa, me lembrava a casa da fazenda dos Black. Mas era tão mais parecida com um lar. O meu novo lar. Jacob me mostrou a sala, o quarto de Sarah, o nosso quarto, a cozinha, o meu ateliê de arte (que ele havia feito) e por último o quarto do nosso bebê, após nos sentamos na poltrona ao lado do berço, enquanto eu observava um pequeno ursinho em forma de lobo eu disse.

 Ah Jacob, mas ainda não sabemos o sexo, por que você fez o quarto azul?

– Ah, não sei. Você me convenceu que devia ser um menino 
 disse ele me abrancando e depois alisando minha barriga.

– 
E se for menina?– perguntei.

– 
Dará tempo de mudar, daqui algum tempo iremos descobrir qual o sexo do nosso bebê.

Awn Jacob – eu disse o abrancaçando e beijando.

Ficamos ali por um bom tempo nos beijando, quando Jacob interrompeu nosso beijo e disse.

– 
E o nome do bebê? – perguntou ele.

– 
O que tem?

– Qual vai ser o nome?
– perguntou ele.

– 
Bom, se for menina eu pensei em – fiz uma pausa – Lea.
– Leah? 
– perguntou ele rapidamente.

– 
É só que sem “H”, para ser um pouco diferente.

– Lea... 
– disse ele pensativo – gostei. Mas não compreendo.

– Nem eu 
– eu disse sorrindo – só sei que não sinto mais raiva dela e gostaria de homenageá-la, apesar de tudo, Leah sofreu muito e se não fosse tudo, acredito que seriamos amigas.

– Você é um anjo, sabia? 
– disse Jacob me abraçando e me enchendo de beijos.
Então ele me soltou.

 E se for menino?

– Ainda não pensei 
– eu disse.

– Que tal Jacob JR?  disse ele brincalhão dando um piscadela para mim.

 Ah pelo amor de Taha Aki, Jacob!  eu disse rindo – que coisa horrível! Isso é tão...brega!

– Ahh Nessie 
 disse ele bicudo.

– Calma amor, – eu disse o abraçando – acharemos um nome bem legal para o nosso bebê, sei que e estamos na duvida, mas...– então um flash veio em minha cabeça, um flash de um sonho.

Hey, Renesmee quando voltar, pergunte a Jacob qual era o nome que eu gostaria caso tivesse outro filho homem, talvez ajude na duvida – disse Billy Black.”
– 
O que foi amor?  perguntou Jacob – no que esta pensando.

– Jacob, qual nome seu pai usaria se tivesse outro filho homem? 
– perguntei.

 Como assim? De onde você tirou isso, Renesmee? perguntou.

– 
Ah, é besteira.– eu disse.

– 
Não, não é. – disse ele - Papai vivia dizendo quando mamãe era viva que queria ter outro filho homem, sabe, ai ele teria dois homens e duas mulheres.

– Sério? 
 perguntou.

 Sério.– disse ele – estranho nunca contei isso para você. Rachel e Rebecca te contaram?

– Não 
– eu disse.

– 
Wow  disse ele.

Então aquilo não tinha sido um sonho? Eu não sabia mas aquele possível encontro com Billy, Sarah e Leah em outra dimensão tinha mudado minha vida, fazendo eu ver a vida com outros olhos.

– Então qual era o nome que seu pai gostava? – perguntei esperando a resposta de Jacob.


FIM

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